24 agosto 2013

Together?Forever! - OneShot


Amar é algo doloroso,que pode nos quebrar apenas com um não,mas no fim é sempre ele que nos salva.


Dizem que agente só dar valor quando perde... Eu sinceramente? Não dava a mínima pra isso! Ao menos não até sentir na pele a dor de uma perda... Não até saber o que realmente significa.
Eu tinha tudo o que queria... Uma família perfeita... Uma vida perfeita!
Até eu e o meu egoísmo estragar tudo!
Até os ataques de adolescente revoltado começar e eu experimentar coisas novas... e ruins.
Eu simplesmente me enfiei em um mundo diferente...
Um mundo repleto de drogas, álcool, sexo... Vandalismo.
Eu mesma estraguei minha vida.
Eu sou Jane Kings.
A pessoa que está literalmente entre a vida e a morte.
Dizem que quando você vai morrer sua vida passa diante de seus olhos... Deve ser para lembrarmos-nos das coisas boas que passamos lembrarmos-nos do que tínhamos e simplesmente jogamos fora.
É o que está acontecendo comigo.
E se eu pudesse escolher... Eu mudaria... Quer dizer, não mudaria!
Eu daria mais valor a minha mãe, uma ótima pessoa que era do tipo que ajuda velhinhas a atravessar a rua.
Eu daria valor a meu pai, um empresário de respeito que mesmo ausente sempre fez o possível e o impossível para nos manter felizes.
Eu daria valor até mesmo ao meu irmão, que apesar de ser a pessoa mais chata do mundo, sempre esteve lá para bater nos caras que me magoavam e até encobrir um erro meu.
Mas não!
Eu fui logo cair nas ladainhas do Justin Bieber... Um criminoso que só ferrou com minha vida...
Que me ensinou a roubar, enganar, manipular... matar.
Me ensinou a usar algo que eu nunca pensei que ao menos veria.

Mas mesmo assim eu o amo!

O amo tanto que chega a doer.
Mas este amor... Infelizmente não é correspondido!
E isso dói, afinal, é difícil amar por dois.
Só que não é de se esperar menos, ele é Justin Bieber, ele não tem sentimentos! É apenas um idiota que se aproveita das pessoas, sem se importar em magoa-las ou não.
Desde que nos conhecemos, ele me trata mal, mais precisamente, como uma vadia. Claro! Eu sempre atendo aos seus pedidos, então, o que mais seria ?
Ele me trata como uma cachorra, como se eu fosse a pessoa que ele mais odiasse...
É só que... Se ele me odeia tanto, por que não me deixa ir? Por que não deixa ser feliz? Será que é tão prazeroso ver a minha infelicidade?
Ou será que ele é capaz de me amar? Não! Definitivamente, minha ingenuidade vai longe!
No momento me encontro amarrada em uma cadeira, com os pulsos latejando de dor.
Eu tive a brilhante ideia de vir até o esconderijo secreto de Joe Madox, um dos maiores criminosos e o maior inimigo do Justin.
Eu de fato não sei o que eu tinha na cabeça para me arriscar assim, cara, ele é Joe Madox, eu jamais conseguiria mata-lo, é basicamente uma missão impossível. Mas o único que eu pensava era na felicidade do Justin, quem sabe se o Joe morresse ele não largaria de lado essa vingança idiota e mudaria ? Quem sabe se o Joe morresse... Ele poderia ser feliz... Ao meu lado?
O irônico é que repetir isso agora pra mim parece a coisa mais ridícula do mundo! Eu sou uma burra, burra, burra, burra...
Fui tirada dos meus devaneios com o Joe me cutucando com a arma.
- Oh princesinha, além de lerda é surda? – olhei pra ele – Preciso de você aí bem consciente quando for ver seu namoradinho morrer!
O Joe quando me descobriu, me amarrou aqui com o intuito do Justin vir me “salvar”, e assim, morrer junto comigo.
O que é um plano ridículo já que o Justin jamais faria isso, quer dizer, ele é orgulhoso demais para vir atrás da “vadia” dele, na verdade, acho que ele faz questão que eu morra.
- Quantas vezes terei de repetir que ele não virá? Acho que o único surdo aqui é você! – cuspi as palavras. Ele sorriu sarcasticamente.
- É claro que virá! Ele ama você, e isto está mais que na cara.
- Então acho que você realmente não sabe o que é amor!
- Pode não parecer... Mas sei! – ri debochadamente
- Está falando da Claire? Oh desculpe, é que eu não tinha levado a sério quando você disse que a ama, afinal, trair não é uma forma muito boa de demonstrar amor. – falei ríspida e levei uma coronhada na testa.
Claire é a mulher dele, eu sei disso porquê ouvi o Justin dizer isso uma vez, mas o irônico pra mim não é só ver um bandido casado, mas também, esse bandido dizer que a ama e estar com uma vadia nova todos os dias.
- Não. Fale. Assim. Dela! – disse pausadamente – Ou esse buraquinho aí na sua testa pode piorar! – ri
- Nossa! Estou morrendo de medo! Até parece que eu não sei que vou morrer de qualquer jeito. – agora foi a vez dele rir
- Que bom que alguém aceita a realidade, mas, no momento preciso de você vivinha para atrair seu namoradinho.
- Ele não é meu namorado. – murmurei com raiva
Eu já estava de saco cheio, ele sabe, eu sei que o Justin não vai vir, então pra quê esse joguinho?
Para jogar na minha cara que eu não sou amada? Desculpe, mas sei disto!
De repente ouvimos um barulho vindo do lado de fora, viramos a cabeça bruscamente pra lá e vimos à porta abrir.
Dois homens caíram no chão... Mortos.
Vimos uma sombra de um cara e o Joe sorriu. Como se quem estivesse ali fosse o Justin... E é!
- Mas como... ? – sussurrei incrédula.
- Eu te disse! – falou o Joe com um ar de superioridade
Vi que o Justin estava se aproximando com a arma apontada para o Joe, e logo o Joe estava fazendo a mesma coisa... Só que a refém era eu.
- Solta. Ela. Agora! – Justin disse
O Joe riu maleficamente e apertou um botão, e em questão de segundos vi alguns caras entrando pela porta do galpão.
- Acho que não! – disse o Joe
- EU VOU TE MATAR SEU DESGRAÇADO!
- FAZ ISSO! FAZ QUE QUEM VAI PAGAR O PREÇO É SUA NAMORADINHA IDIOTA AQUI! – vi o Justin olhar pra mim, e antes seu olhar que demonstrava ódio, agora demonstra... Desespero.
E quando dei por mim, ele tinha abaixado a arma.
- Justin!? O que você está fazendo? – falei desesperada – MATA ELE!
- Eu... Não posso deixar você morrer! – falou num suspiro
- Pode Justin, você sabe que sim! Anda, acaba com isso! Você sabe que se desistir morreremos nós dois. – ele olhou nos meus olhos
- Que seja! – disse agora jogando a arma no chão
Logo os capangas do Joe o pegaram.
- Foi mais fácil do que pensei! – debochou o Joe – Foi uma boa escolha Bieber. – ele gesticulou para seus homens que prenderam o Justin junto a mim. – Logo voltaremos para completar a missão. – foi o que ele disse antes de passar por aquela porta sendo acompanhado pelos outros
Apertei os olhos na intenção de abri-los e descobrir que era tudo um sonho... Descobrir que o Justin não está aqui e que ele não vai morrer comigo.
Respirei fundo.
- Por que fez isso? – murmurei
- Acredite, mas, isso é um suspense até pra mim. – eu ri fraco tentando amenizar a situação
- Você é louco! – falei
- Quem sabe... Louco por você.
Gelei. Espera! Eu ouvi o que ouvi? Ou de burra, passei para maluca?
- C-como? – sussurrei
- Foi isso que eu disse. Eu... Acho que te amo!
- Mas...
- Eu sei, eu sei. – me interrompeu – Como um idiota sem coração como eu pode ser capaz de amar uma menina tão linda como você? – ele riu – É até estranho... Esta palavra... Amor, é meio estranho dizer, já que a pouco tempo atrás eu não sabia nem qual era o significado. – deu uma pausa e continuou – Você não sai da minha cabeça, e isso irrita sabia? – eu ri – Eu mal consigo me concentrar em algo por que penso em você, só em você! Esse seu sorriso encantador, esses seus lábios chamativos e super beijáveis... Esses seus olhos verdes penetrantes e intensos... Essa sua beleza, esse seu corpo que me deixa louco... Não sai da minha cabeça...
- Justin...
- Shhh... Eu sei que isso está sendo meio gay, mas eu preciso te dizer... Te dizer antes que seja tarde demais ! Eu te amo, Jane. E... peço desculpas por demorar tanto a perceber.
- Justin... Eu não sei nem o que dizer.
- Só que me ama também, e aí, morrerei feliz!
- NÃO! – falei alto – Você não vai morrer... Nós não podemos... Não agora! Não agora que você disse que me ama... Nós...
- Por favor, Jane. Você sabe mais do que eu. Aceite a realidade, vai doer menos.
- Não... Não enquanto posso fazer algo. – falei quando me lembrei de algo
- Tipo... ?
- A minha bota...
- Fala sério, Jane. Estamos prestes a morrer e você vem falar de bota? – Ri. Justin, dramático como sempre.
- Deixa eu terminar, idiota ! – resmunguei – Tem um... Canivete na minha bota. Você tem que tentar pegar.
- Meu Deus! Menina está ficando expert no assunto. – falou e eu ri
- Aprendi com o melhor! – falei e pude ouvir seu sorriso bobo – Vamos, tente pegar. – falei e cruzei minhas pernas nas pernas da cadeira, fazendo com que a mão do Justin ficasse bem perto, agora depende dele.
Ele esticou as mãos e pude sentir tocar no objeto. Estiquei mais minhas pernas no intuito de melhorar o assunto. Sei que está difícil já que eu coloquei um tanto fundo.
- Pra quê tão fundo? – reclamou. Eu disse.
- Rápido Justin. – e em questão de segundos, ele disse:
- Consegui! – suspirei de alívio.
- Me dá isso aqui. – tentei tomar de sua mão.
- Não eu que peguei eu corto.
- Justin, não vai fazer birra, não temos tempo pra isso! Eu trouxe, eu corto. – falei e ele bufou, me entregando logo em seguida.
Nervosa, comecei a cortar a corda. Eu estou morrendo de medo que alguém chegue, eu só... Quero sair logo daqui viva, eu não posso morrer. Não agora que meu sonho se realizou.
- Rápido Jane... Acho que está vendo alguém. – só faltava uma corda e aquele mínimo canivete não ajudava.
Logo pude ouvir passos se aproximando... Cada vez mais.
E assim que terminei de cortar a corda, vi o Joe entrar pela porta.
E agora, tudo o que aconteceu foi muito rápido.
O Justin voou para o local onde sua arma estava e a pegou logo a destravando.
O Joe assustado fez o mesmo.
Fechei os olhos rezando para que nada de errado aconteça e ouvi disparos... Três tiros.
Respirei fundo e esperando o meu fim, abri os olhos, dando de cara com o Joe morto, um Justin machucado, um Ryan o ajudando e por fim... Um Chaz assoprando a fumaça da arma.
De súbito abri um grande sorriso.
- MENINOS! – levantei correndo dando um abraço no Chaz.
Eles são os melhores amigos do Justin e diferente do mesmo sempre me trataram bem.
- Ele não está muito bem. Temos que leva-lo ao hospital antes que seja tarde demais. – disse o Ryan tentando em vão levantar o Justin.
Corri até eles, e meu coração apertou. Ver o Justin assim tão vulnerável é horrível, logo ele, a pessoa mais forte que conheço.
- Você pode ajudá-lo, Jane? – Chaz me perguntou
- A-acho que sim.
Rasguei um pedaço de minha blusa, e amarrei no braço dele, no local onde saía muito sangue.
A ideia é evitar um pouco desta perda, ou então... Ele morre.
- Vai... Vai ficar tudo bem, Justin. Eu estou aqui, nada vai te acontecer. – falei o abraçando
- Eu tenho certeza disto! – foi o que ele disse antes de desmaiar.

[...]

As coisas são assim: amamos, perdemos, nos arrependemos, sofremos, mas... No final de tudo, você poder ser feliz... Você pode acabar bem!
Foi o que aconteceu comigo.
Quem diria que a maluca, a nerd, a patricinha da escola, poderia um dia transformar um dos maiores criminosos do país num cara legal.
Ou ao menos numa pessoa um pouco amável.
Eu fiz tudo errado, mas no final das contas... Deu tudo certo.
Pois me arrependi! Me arrependi de ser a idiota mal agradecida de antes.
Eu vi que as vezes o mal vem para o bem.
E que se tudo isso não tivesse acontecido, eu não teria conhecido o Justin... Eu não teria aprendido a amar de verdade... Eu não teria aprendido a dar valor as coisas que tenho.
Hoje... Sou a pessoa mais feliz do mundo, pois estou ao lado de quem amo.
E é Justin quem eu amo... Com todas as minhas forças.
- No que está pensando, amor? – perguntou o Justin se deitando ao meu lado
- Em tudo o que aconteceu até chegarmos aqui. – falei o encarando
- E você acha que valeu a pena? – perguntou se aproximando de mim
E do nada tudo o que aconteceu passou novamente diante de meus olhos...
Abri um grande sorriso.
- É! Valeu sim. – eu disse e me inclinei para beijá-lo.
- Juntos?
- Para sempre.
- Eu te amo.
- Eu também!

“Haverá momentos em que você pensará que algo poderia ser diferente.
Mas não poderia!
E um dia, você vai pensar... Repensar... E ver que se isso não acontecesse você não estaria onde hoje está!  ”


Oneshot feita por Jaine Reis@swagdheine

Yaaaaay!
Como estão?
Sumi né?Pse,cabo os capitulos que mariana tinha me passado e a fic ta meio em hiatos até eu criar um novo capitulo.
Enfim caras
Eu to super feliz lá no anime,ces bem que poderiam ir pra lá,serio So far and So close tá ficando bem foda,os capitulos tão bem legais e vocês deviam ler.
Enfim,qualquer coisa falem comigo
TT: @swagmamaciita
Ask: http://ask.fm/Proudbelieb

Bjo,até uma proxima.


16 agosto 2013

The roommate - Capitulo 3


Não sofrer uma perda,é bem melhor


- Não tinham uma boa relação?
- Eu não sei o que é uma relação, ele passava a maior parte do tempo em bares ou no trabalho e me batia e me xingava o tempo todo.
- Meu Deus! E sua mãe?
- Pior que ele. Enfim, isso não é importante.
- Realmente não está deprimida com isso? – fez cara de espanto.
- Não. Vamos lá, me chame de monstro! – pedi levantando o copo e o cigarro pro alto.
- Não vou. Você já foi a um psiquiatra?
- Não tente me consertar pato canadense, eu não estou quebrada. Eu só perdi a capacidade de sentir. Eu não amo, eu não sinto ódio ou dor de perda. Sabe quando isso aconteceu? Com 6 anos de idade. Não precisa se preocupar com minha sanidade pois ela está em ótimo estado. – joguei uma nota de 10 dólares na mesa. – Pelo lanche. Você já sabe onde são suas salas. – me levantei estressada e tirei os saltos dos pés e caminhei em direção ao jardim da escola. Talvez eu tivesse um pouco de paz antes da aula.
As pessoas sempre agem como se eu precisasse de ajuda. Eu estou bem assim!
- Hey! – ouvi-o gritar atrás de mim. – Jesse, espera. – falou. Como se eu estivesse correndo ou muito longe!
- Hey, para de gritar cara, não sou surda. Parece aquelas cenas de filmes que a garota á indo embora e mal saiu do lugar o cara tá correndo e gritando como se ela estivesse muito longe.
- Desculpa, é só que...
- É estranho, e você achou que eu estivesse mal ou coisa parecida. É sempre a mesma coisa. Eu to bem assim, sério. Na maior parte do tempo não é como se eu tivesse uma família mesmo. Eu estou longe pra caramba deles. Então de boa, não preocupa.
- Eu sou tão previsível pra você saber o que eu ia dizer?
- As pessoas são. Mas de qualquer forma passou. Meus amigos e eu também passamos por isso no início, depois eles viram que não é nada na verdade.
- Então, tá tudo bem? De verdade?
- Eu não sou rancorosa cara, e eu ia voltar de qualquer forma pra pegar meu troco porque aquilo não deu 10 dólares e eu não comi nem metade do meu sanduiche e além de estar com fome, isso é desperdício. Tem crianças no mundo com fome e eu fazendo isso não dá certo. – falei sorrindo e ele riu nós voltamos pra mesa e terminamos de comer. Outra coisa sobre Justin: ele é um péssimo piadista, o engraçado (ou não) é que de tão idiotas eu acabo rindo dessas piadas. – Você é um péssimo contador de piadas. O pior! Se fosse viver disso morreria de fome.
- Ai e virava um streaper e ficava milionário.
- Aé? Por que?
- Olha como eu sou gostoso cara! – levantou a blusa mostrando a barriga. Era bem malhada.
- Ui, abaixa ai ou eu me apaixono.
- Isso é inveja, eu sou gostoso e tu não.
- Eu sou parente da Megan Fox querido.
- Megan Fox, aham.
- Ninguém acredita quando digo que sou parente da Megan Fox, mas eu sou. O fato de não ter olhos claros e corpão não quer dizer que não. Quer ver, tenho a foto. – falei pegando meu celular e mostrando uma prima minha. O nome dela era Megan Fox.
- Quem é essa?
- Minha prima, o nome dela é Megan Fox. – ri.
- Que engraçada você.
- Melhor do que suas piadas.
- Minhas piadas tem graça.
- Até uma criança de 5 anos sabe piadas melhores.
- Magoou. – pôs a mão sobre onde ficaria o coração.
- Dramático. Em menos de uma hora já tenho uns 100 itens na minha lista.
- Se fosse minhas qualidades teriam pelo menos umas 1000.
- Vou colocar um asterisco em convencido só pra saber que é muito convencido.
- Encaro os fatos.
- Dois asteriscos.
- Me ama.
- Três.
- Chata.
- Cale a boca. Vamos, a aula começa daqui a pouco.
- Você vai descalça?
- Vou. De salto que não vou.
- Vai sujar o pé.
- Bem, eu não sei voar. A não ser que você me carregue.- disse dando as costas pra ele em tom de ironia.
- Tudo bem então. – falou e senti ele me pegando e me colocando como um saco de batatas nas costas.
- EI ME SOLTA! – gritei.
- Não, eu vou te levar para que não suje os pés da linda dama. – falou rindo.
- Outra coisa sobre você UM FILHO DA PUTA.
- Não xinga minha mãe, ela é uma pessoa legal. Sua futura sogra.
- VAI TOMAR NO... – ele me interrompeu.
- É feio xingar princesinha.
- ME SOLTA! – disse batendo em suas costas.
- Eu gosto das agressivas.
- Seu, SEU... ARGH me solta seu pato canadense de uma figa! – gritei só então percebi que estávamos no meio de um tanto de gente. – Me solta agora! – gritei de novo.
- Tudo bem. – disse e me soltou no chão, fazendo com que eu batesse a bunda.
- SEU DESGR... – ia gritar novamente, mas vi o diretor vindo em minha direção. – Você me paga! – falei me levantando.
- Teve um bom passeio senhor Bieber?
- Claro senhor. A senhorita Owens foi uma ótima anfitriã. – disse com um sorriso debochado.
- Por que está no chão senhorita Owens?
- Eu cai diretor Gerald. – falei me levantando.
- E está descalça por...? – disse indicando uma continuação.
- O sapato que me fez cair. Desculpe, vou calça-los novamente.
- Acho bom. As aulas vão começar. Podem se direcionar para suas salas.
- Claro. – respondemos Justin e eu juntos.Eles se virou e eu me levantei calçando os saltos peguei minha mochila e taquei no Justin. – Vagabundo.
- Estava te fazendo um favor.
- Enfia no...
- É feio xingar daminha. – me interrompeu rindo.
- Eu te odeio.
- Eu sei disso. – riu mais e fomos pra sala.

. . .

Foi um dos dias mais estranhos da minha vida. Eu conheço um cara e menos de meia hora já somos amigos. Isso nunca aconteceu. Eu nunca fui de fazer amigos facilmente. Mas eu gostei desse dia.
Fui pro meu apartamento e assim que entrei fui direto pro banheiro e vomitei. Antes de ir embora Justin me levou para uma lanchonete e me fez comer um hambúrguer gigante. Entenda, eu não tenho bulimia e nem anorexia, porém eu não gosto do meu corpo e não gosto de me sentir cheia. Eu como porém sempre em pouca quantidade. Mas isso não adianta. E então eu vomito.
- Ótimo. Agora vamos ao trabalho. – falei para mim mesma e fui fazer meus trabalhos.

. . .

- Olá novamente. Eu disse que voltaria.
- Vou te processar. – falei não dando tanta atenção. Acho que posso me considerar bipolar pois em um momento estou feliz, mas em outro é como se eu não estivesse ali.
- Eu vou querer um brownie e um cappuccino.
- Tudo bem. – anotei o pedido do Justin e fui agilizar o meu trabalho.
- Hey!
- Sim, senhor?
- Já pedi para...
- O que deseja, senhor? – o interrompi.
- Só... Só a conta. – disse estranhando.
- Cinco dólares.
- Aqui. – me entregou uma nota de 10 e se levantou. – Pode ficar.

- Obrigada. – dei um sorriso fraco e voltei ao trabalho.
. . .

Quando cheguei na minha sala só tinha um local vago. Era justamente do lado do Justin.
- Hey. – sussurrou quando o professor entrou.
- Quero prestar atenção na aula.
- O que houve? Eu fiz algo errado?
- Shiiiu. – pedi.
- Só me responde. – se virou pra mim me encarando.
- Algum problema senhorita Owens? – perguntou o professor.
- Nenhum. – respondi.
- Por que os cochichos então?
- Por nada.
- Deve estar sabendo muito da matéria.
- Na verdade sim. Esse teorema está errado. Eu fiz alguns cálculos ontem de noite e deram errados. Se eu utilizasse esse teorema com toda certeza o prédio cairia, e então eu fui tentar concertar e consegui. – falei e me levantei. – O certo seria assim. – disse e apaguei a sequência do quadro mudando apenas o grau de inclinação de uma das paredes. – Pode comparar. – terminei e me sentei no meu lugar. O professor analisou por alguns minutos os dois teoremas e quando determinou o resultado sua boca se abriu.
- Está certa, senhorita Owens. – disse baixando a cabeça.
As pessoas da sala então começaram a aplaudir. Aquele professor era o cão e sempre nos cortava. Ser derrotado por uma aluna era a pior coisa para ele.
- Quietos. Vamos voltar para a aula. – ele se virou e continuou a explicar a matéria. Sentia o olhar de Justin sobre mim, porém não me importei.

. . .


- Eu fiz alguma coisa errada? – Justin perguntou se sentando na minha frente.

...Continua...
Fic escrita por Mariana Silva (@truebrazilieber)

Yaaaaaay babes!
Como tão?
Hoje é feriado aqui em teresina(bday) então eu resolvi postar tudo hoje,postei forced marriage,so far and so close(que eu amei o capitulo) e the roommate!
Então vao ler so far and so close( aqui) tá bem legal o capitulo serio,adorei escrever.
Enfim cara,bjo,to indo aq.
falem cmg no tt.tchau swagmamaciita

14 agosto 2013

The Roommate - Capitulo 2



Não sentir pode parecer algo ruim,mas pense em todas as dores emocionais que já sofreu,todos os corações partidos...Não sentir,com certeza é melhor.

Era uma da tarde, eu estava indo para a faculdade. Peguei o ônibus e no caminho fui ajeitando meu material. Assim que saltei do ônibus fui para debaixo de uma árvore e peguei um cigarro. Ascendi e comecei a revisar alguns assuntos. Minhas aulas só começavam as três, fomos informados de um aluno novo, então teriam que mostrar o lugar e dar uma introdução de tudo para ele, por isso começaria mais tarde. Sorte a minha. A primeira aula seria história arquitetônica. Odeio história, odeio mais que tudo.

Um pequeno fato, eu não sou o tipo roqueira drogada, revoltada com a vida cheia de tattos e piercings. Eu não fumo o tempo inteiro, só quando começo a ficar entediada, odeio bebidas, por mais que beba vinho raramente. Eu ouço rock, mas sou voltada mais pro R&B e o Pop, country, alternativos... Tenho uma tatto que fica no dedo anelar esquerdo escrito Together, e eu só sou daquele jeito com minha família. Eu não sou o exemplo de felicidade, mas também não penso me matar ou qualquer coisa assim o tempo todo. Sou o tipo de pessoa na minha. Tenho amigas, por mais que poucas. Tenho mais amigos, só que geralmente nos falamos por telefone. Cada um seguiu um rumo diferente. Mas ainda saímos pra jantar de vez em quando num restaurante.

Estava tragando novamente meu cigarro enquanto lia o assunto de história quando tomaram o cigarro de minha mão, o jogaram no chão e pisaram.

- EI! Era o meu cigarro. Quem pensa que é...? – olhei pra cima e deparei com o diretor Gerald Kazanskis me encarando.
- É proibido fumar nas nossas dependências, senhorita Owens.
- Errado! Eu já li as regras, é proibido se eu estiver em um local com pessoas, e horário de aula e principalmente em local fechado. Não estou infringindo nenhuma dessas regras.
- Deveria mudar de curso e ir pra um de advocacia senhorita Owens.
- Não sabia meu nome até ontem, o que eu fiz? – perguntei me levantando. – Não me diga que perdi a bolsa.
- Não é nada disso senhorita Owens, foi escalada para apresentar nossas dependências ao novo aluno. É uma aluna exemplar, conhece todo o campus a qual pertence seu curso. E vai ganhar um ponto extra em História Arquitetônica.
- Opa, vamos lá. – sorri e ele riu me guiando até a diretoria.
- Senhor Bieber, essa é a senhorita Owens. Ela vai te guiar. – ele disse e o garoto se levantou e virou, me fazendo ver o senhor-garoto de hoje de manhã.
- Prazer em conhecê-la senhorita Owens.
- O mesmo, senhor Bieber. – disse e ele riu levemente.
- Acho que pode começar mostrando onde serão suas salas. – falou Kazanskis.
- Claro senhor. Vamos? – perguntei e ele concordou com a cabeça e então saímos. – Antes de tudo tenho que te agradecer, está me livrando da aula de História Arquitetônica, e me dando um ponto extra nessa mesma matéria.
- Acho que de nada então. Muita coincidência isso, não é?
- Pois é. Será que podemos ir o mais devagar possível? Talvez eu me livre da aula de Cálculos Quânticos Avançados. O professor Thomas é um tarado. – ele riu.
- Salvando a dama em apuros.
- Não, isso já é de mais. – fiz cara de nojo.
- Tudo bem então. Eu só sei o seu sobrenome. – falou como se desculpasse.
- Jesse, e você?
- Justin.
- Bem, vamos lá Justin. – falei e ia o mostrando onde era cada lugar do campus.
- Nossa, eu vou ter que andar isso tudo pra comer? Quando chegar lá em baixo já vai ter terminado o tempo e eu já vou ter morrido de fome! – falou quando mostrei a sala principal em que íamos ficar a maior parte do tempo.
- É, eles sempre dão alguns minutos a mais pra nós, porém eu conheço um caminho mais rápido.
- Sério? Pode me mostrar?
- Claro! Uma vez eu vi o zelador entrando nesse corredor. Aqui quase ninguém entra, era o lugar dos banheiros, mas foram passados pro outro lado. Ele entrou e eu segui para descer até a cantina. Quando cheguei lá, ele já estava terminando de comer. Eu achei estranho e no outro dia o segui. Como pode ver tem essa porta no final do corredor, eu pensava que era um armário ou coisa parecida, quando abri era uma escada. Desci e quando cheguei ao final tinha uma porta e eu abri. E eu estava na cantina e ninguém tinha chegado ainda.
- E ele nunca te viu?
- Buch é um cara legal. Ele me deixa passar aqui. Vou perguntar a ele sobre você, mas como eu disse, ele é legal.
- Legal. – repetiu e ri levemente.
- Ainda tem muita coisa pra ver, mas eu não quero dar nem mais um passo. Vim em um ônibus lotado. Arrependi de ter calçado esse salto.
- Mora muito longe?
- Sabe onde é a Yale - New Heaven Hospital?
- Não, na verdade eu cheguei à cidade faz uma semana. Sou canadense.
- Isso explica o andar de pato. Desculpa, mas parece um pouco. – ri levemente.
- É o meu charme, as garotas adoram.
- Posso me considerar um cara então.
- Sei, está apaixonada e não admite.
- Claro. Morrendo de amores. – falei pegando um cigarro. – Aceita?
- Não fumo. E me estranha o fato de que você sim. – disse com ar de preocupação.
- As pessoas sempre dizem isso.
- Isso mata, pode dar câncer...
- Eu sei de todos os riscos que podem me ocorrer por eu fumar. Acredite eu estou tentando parar. No início eu fumava um maço de cigarros por mês, agora eu fumo cinco ou seis cigarros por mês. Eu quero parar logo. Os caras não gostam de bafo de cigarro.
- É com certeza não.
- Enfim... – soprei a fumaça – O que quer fazer agora? Andar mais eu não vou e ainda temos uma hora.
- Não sei. Vamos só conversar. – disse e nos sentamos na mesa mais próxima.
- Ok. E então pato canadense, porque só entrou agora? Perdeu um ano.
- Eu estava fazendo lá no Canadá, mas houve um problema e eu consegui me transferir pra cá.
- Menos mal. Com toda certeza vão te jogar pra cima de mim.
- Por que?
- Melhor aluna, projetos exemplares, beleza descomunal...
- Modéstia... – disse em ironia e rimos.
- Sou uma pessoa que apenas encara os fatos.
- Então tá. E você é daqui mesmo?
- Não, Texas. E por favor, não faça piadinhas sobre caipiras.
- Estraga prazeres.
- As pessoas são previsíveis.
- Até você?
- E quem disse que sou uma pessoa?
- Me parece uma pessoa.
- As aparências enganam.
- E o que é então?
- Eu sou luz. Só um punhado de luz e energia mandada do céu. Vou ficar aqui por um tempo, mas na minha hora eu volto pro céu.
- Isso foi profundo.
- De que cidade é o pato canadense?
- Stratford. E por favor, para de me chamar de pato canadense.
- Tudo bem, senhor. – falei e ri de novo.
- E então de onde você é?
- Austin.
- Mora sozinha?
- Moro de aluguel um cubículo que chamam de apartamento.
- Eu sei que não nos conhecemos direito, mas eu moro num apartamento grande em um condomínio, meus pais que me deram. Fica aqui perto, dá pra vir a pé. Tem dois quartos sobrando se quiser ir pra lá. É ruim ficar sozinho. Chega a ser depressivo.
- Vai com calma ai pato canadense. Vamos conversar melhor, quando eu tiver certeza que não é um maníaco estuprador sado masoquista e que é um cara legal eu te respondo.
- Tudo bem, mas eu não sou um maníaco estuprador sado masoquista. Quer dizer... Posso ser um se você quiser, eu gosto de obedecer ordens.
- Ok, primeira coisa sobre você: Tarado.
- Não faço nada que não quiser. – disse fazendo uma cara de safado hilária.
- Tudo bem então pau mandado, vai à cantina e pede um sanduiche de peito de peru com tomate, molho picante e mostarda com mel, queijo parmesão e um copo grande de Coca-Cola. – falei pegando o dinheiro e pondo sobre a mesa.
- Eu vou, mas eu pago.
- Está tentando me comprar patinho? Que fofo. – ri.
- Coloque na sua lista: Cavalheiro.
- Segunda coisa sobre você: Convencido.
- Minhas qualidades você não coloca.
- Eu gosto de conhecer os defeitos das pessoas. Se eu sei deles e convivo com você sem me preocupar com eles, é porque eu já sei o suficiente das suas qualidades pra aturar suas imperfeições.
- Já pensou em ser filósofa?
- Não, mas já pensei em comer um sanduiche de peito de peru, tomate, molho picante, mostarda e mel e queijo parmesão e tomar um copo grande de Coca-Cola.
- Já entendi. – riu e foi comprar meu sanduiche. Algum tempo depois ele voltou com uma bandeja carregando minha comida e mais algumas coisas, provavelmente pra ele. – Aqui.
- Quanto foi?
- Eu disse que pagava.
- Então tá bom. Vai ajudar pra comprar uma moto.
- Se você deixasse de viver de aluguel e morasse comigo compraria rapidamente.
- Outro fato sobre você: propendente.
- Eu encaro fatos! – repetiu o mesmo que eu tinha dito anteriormente.
- Tudo bem então. E sua família? Se mudou também?
- Não, minha mãe foi morar com meus avós pra não ficar tão sozinha, e meu pai mora do outro lado da cidade com meus irmãos, isso lá em Stratford claro.
- São separados?
- É, mas foi quando eu era um bebê e ele é um pai presente, então sem pena. As pessoas tendem a ter.
- Eu não teria. Casais se separam o tempo todo, seja por vontade própria ou motivos de força maior como a morte.
- E os seus?
- Segundo caso.
- Quem?
- Meu pai, quatro dias atrás. – eu disse mordendo meu sanduiche e sua expressão passou a ter compaixão.
- Me desculpe, eu não sabia disso...
- É claro que não. Não se preocupe. Não precisa dizer “sinto muito” porque eu não sinto.

...Continua...
Fic feita por Mariana Silva (@truebrazilieber)

Yaaaaaay!Como tão?
O que tão achando da fic?
Tá otima né?Mariana tem um dom,beijem os pés dela u-u
snidj beijem nao.
Enfim tá bem legal,obrigado pelos comentários o/\o achei que ia ter dois comentarios,porque né,mas thanks god nao foi!

Cara pra quem nao sabe,So Far And So Close estão sendo postada no anime(aqui) é so clicar e ler!
Tá bem legal essa fic,porque eu to me esforçando muito nela,leiam lá e indique pfvr.

Tchau bjaum,swagmamaciita

12 agosto 2013

The Roommate - Capitulo 1


hurt me,but i will feel nothing


Eu vi-o indo. Vi sua vida esvaindo de seu corpo. Ficando gélido, estático. Olhos abertos e uma última respiração. Traguei pela última vez meu cigarro jogando-o pela janela e vendo o sol brilhar, fechei-lhe os olhos e me virei de mãos nos bolsos do casaco. Abri a porta e sai daquele quarto escuro.
- Ele morreu. – falei para a mulher extremamente apreensiva em minha frente.
- Morreu? – perguntou agora com dor.
- É, morreu. Pode conferir. Vou fazer um lanche. – respondi e desci as escadas.
Eu não senti isso, eu não sei o que é ter seu coração partido em mil, eu não sei o que é querer ir junto com a pessoa que se foi. Ele? Meu pai. Vamos lá, me chame de monstro, insensível, louca... Já ouvi isso diversas vezes, e tudo o que vai conseguir é que eu acenda um cigarro e te encare.
Talvez eu seja um monstro, insensível, louca... Talvez eu seja. Mas eu não ligo. Eu não sinto isso. Eu não controlo isso. Acha que eu queira ser assim? Não, eu não quero isso. Porém eu não controlo o que sou, ou o que sinto. Melhor dizendo, o que eu não sinto.
Sentei-me a bancada e preparei um sanduiche de peito de peru com tomate, enchi um copo com Coca-Cola e comecei a comer calmamente. Alguns minutos e mordidas depois uma imagem pequena de uma mulher frágil e chorosa com seus 59 anos descia as escadas.
- Como consegue? Que tipo de ser você é? – gritou comigo. Ela? Minha mãe. Nany Owens, o exemplo de mulher católica e trabalhadora do bairro.
- Uma pessoa com fome. Está muito bom isso. Qual a marca desse peito de peru?
- Eu poderia te bater te esfolar viva e tentar te fazer mudar, mas só tomaria minhas forças e meu tempo. Eu tenho nojo, vergonha de ser sua mãe! – gritou e foi para o escritório.
Qualquer pessoa se sentiria um lixo ouvindo isso não é? Eu já ouvi tantas coisas que nem me importo mais.
***
- Mamãe!
- O que você quer?
- Vamos logo!
- Fique quieta, e entre logo no carro.
- Tá. – concordei. Eu só tinha quatro anos, não entendia o peso daquelas palavras.
- Cadê o Arthur?
- Não sei. – um homem de expressão severa, mas com dois belos olhos cor de mar encrostados em suas órbitas disse.
- Onde está seu irmão?
- Não sei! Eu desci e você trancou a porta, pensei que ele já tivesse descido.
- Menina burra, inútil! – levantou a mão e bateu-me nas costas.
- Desculpe mamãe. – disse em voz baixa.
...
- Gorda inútil! Faça alguma coisa que preste. Pare de ouvir essas músicas do demônio!
- Não são do demônio! São boas músicas! Mas, se eu escutar qualquer coisa você vai xingar de qualquer forma. – gritei de volta.
- Fique quieta, e vá fazer o dever do seu irmão.
- Mas ele está no computador, pode muito bem fazer!
- Eu mandei você!
...
- Eu mandei você fazer isso, não seu irmão!
- Mas eu tenho dever pra fazer!
- Não importa não me desobedeça.
- Você só me manda fazer, porque sabe que não criou ele direito! Sabe que ele é um inútil e por isso faço tudo sozinha!
- Cale a boca! – levantou a mãe e bateu em minha face. – Você me enoja!
- Eu odeio você! – gritei também e subi ao meu quarto. Eu não chorei, mas pela milionésima vez, desde que tenho quatro anos de idade pensei em morrer, pensei em fugir. Pensei em como tudo seria melhor se eles estivessem mortos. E eu não senti remorso por pensar nisso.

 ***
Sei que Deus me olha e se entristece com o que eu meu tornei. Eu sei que tudo o que faço é errado. Eu tenho consciência de cada ato. Tenho consciência de cada pensamento. E sei que devia me redimir dos meus pecados. Sei também que deve estar achando que sou uma hipócrita falando de Deus, mas eu acredito nele. Eu vou a missa, por mais que reclame em ter que acordar cedo, eu oro, por mais que não seja com a frequência e motivos certos. Mas eu creio. E torço que por mais que eu erre ele atenda uma de minhas preces.
Eu terminei meu sanduiche e mastiguei um chiclete pra que o gosto do cigarro não estivesse tão presente em minha boca. Eu tinha dezenove anos, estava no primeiro ano de Arquitetura em Yale, estava de férias e vim passar uma semana com minha família. Não porque meu pai estava doente, não por saudades, não pra emprestar dinheiro pro meu irmão de 25 que ainda mora com minha mãe e não trabalha. Vim pra ver minha cachorra.
- Sollary! – chamei-a e a mesma veio correndo. – Meu amor, tenho que ir. Vou sentir sua falta. Quando eu comprar uma casa e sair daquele apartamento minúsculo eu te levo pra lá. – falei acariciando seu pelo. Chame-me de doida por conversar com um cachorro, vamos me chame, mas ela é minha única família. E acredite se quiser, minha única fonte de forças para não me suicidar.
Subi as escadas e peguei minha mala. Eu já tinha comprado a passagem para hoje, antes dele morrer e minhas aulas começam daqui a três dias. Eu não posso faltar. Abri-a e peguei uma roupa, fui ao banheiro e tomei uma banho rápido, escovei os dentes, penteei o cabelo me sequei e fui terminar de me arrumar. Assim que terminei arrumei tudo e sai do quarto. O barulho das rodas devem ter chamado a atenção dela pois quando cheguei lá em baixo ela me esperava.
- Vai embora?
- Vou.
- O seu pai está morto na cama daquele quarto e você vai embora, sem ao menos esperar o enterro?
- Eu gostaria! Cara, eu gostaria só que não dá. Eu tenho trabalho naquele Starbucks perto da universidade, e eles só me deram essa semana de folga, se eu não estiver lá, me demitem, mesmo com justificativa! Quando o pai da Melissa morreu,eles não ligaram, só a demitiram e eu tenho que pagar o apartamento que alugo, e as aulas começam segunda! Se eu te pedir dinheiro você vai me xingar, falar que sou imprestável, inútil, então prefiro só ser chamada de monstro insensível por enquanto, mas ainda tendo um emprego, um apartamento e uma vaga na faculdade! Sabe o quanto ralei por aquela bolsa? Não, não sabe. Não se importou com isso, estava preocupada de mais arrumando emprego pro seu filho prodígio. – disse em tom de ironia. – Eu vou sei que o dinheiro que mando pra ração da Sollary você está dando pra Arthur então vou voltar no próximo final de semana pra levar ela comigo. Eu vou dar um jeito de arranjar um lugar pra ela ficar.
- Só se preocupa com essa cachorra.
- Ela não me chama de inútil desde que eu tenho 4 anos pelo menos! – gritei e ela se calou. Peguei minha mala e me virei sem me importar com mais nada. Tirei do bolso uma nota de cem e deixei em cima da mesa. – Deve ajudar, compre uma coroa de flores e fale que foi você, eu mando outra de lá. – disse pela última vez e sai pela porta.
. . .
Dentro do táxi a caminho ao aeroporto pude me deixar sentir um pouquinho de remorso. Fui dura, mas ela foi mais. Todos esses anos ela foi. Sabe o que é ensaiar uma música ou um texto, ou uma dança... Qualquer coisa para o dia dos pais, ou das mães e você estar sozinha, sem que ninguém venha te agradecer pelo que fez por ele? Foi nesse momento que eu parei de sentir. Eles não sentiam por mim, eu nãos sentiria também. Mas agora eu não sinto por ninguém.
Com 6 anos meu avô morreu, e o estrago já tinha sido feito. Eu amava estar com meu avô, mas quando ele se foi eu não senti nada. Ele morreu alguns meses depois de eu ter desistido de tudo. Era o dia das mães, eu fiz um texto pra apresentar na escola e ela não foi. No dia seguinte seria a vez do meu irmão. Ela foi. E aplaudiu de pé. E eu desisti.
Isso está muito dramático.
. . .
- Bom dia. – disse ao cliente que tinha acabado de entrar. Ele se sentou em uma mesa afastada, colocou o celular em cima dela e suspirou.
- Bom dia, eu vou querer um cappuccino.
- Só isso?
- Sim, obrigado. – respondeu breve e me virei para deixar o pedido na cozinha. Eu não sei o que deu, mas ele me parecia tão triste. É, isso é estranho, mas tenho que dizer que não sou completamente insensível. Por estranhos, por meus amigos e por animais eu sinto alguma coisa. E isso é completamente alucinante. Pedi a Rose que fizesse um bolinho com recheio de amoras para que eu levasse também.
- Senhor, aqui está seu cappuccino.
- Obrigado. – ele deu um sorriso fraco, mas o sorriso dele não deixava de ser lindo.
- Aceita um bolinho de amoras? Por conta da casa.
- Bolinho de amoras? Claro! Obrigado novamente.  – ele olhou em volta. – Só eu recebi?
- Cliente de número dois milhões! – menti sorrindo.
- Olha... Eu acabei de sair de um relacionamento então, por favor... – ele baixou a cabeça suspirando e o interrompi.
- Espere... O que? - perguntei e comecei a rir. – Não senhor! Desculpe se dei a impressão errada, é só um bolinho de amoras por conta da casa. – falei frisando a palavra só.
- Atá... Olhe me desculpe. – falou com as bochechas vermelhas.
- Tudo bem senhor. – respondi e sai para atender outros clientes. Algum tempo depois estava passando em frente a do mesmo garoto, porque senhor eu só utilizo por conta do trabalho, mas ele parecia ter minha idade, e ele me chamou. – Sim?
- A conta por favor.
- Dois dólares. – respondi e ele me entregou uma nota de dez, ia entregar-lhe o troco, mas fui impedida.
- Gorjeta. – sorriu.
- Mas são dez dólares, senhor!
- Sim, eu sei. E quero que fique.
- Obrigada. – sorri agradecida. – Senhor...- Chamei sua atenção.
- Sim?
- Tem amora no canto da sua boca.
- Aqui? – ele limpou o lado errado.
- Não, o outro. – expliquei e ele passou o guardanapo.
- Saiu?
- Sim, senhor.
- Obrigado.
- Por nada...
- Se você disser senhor outra vez e grito. – me interrompeu
- Desculpe-me sen... Desculpe. – ri levemente.
- Melhor assim. – sorriu novamente.
- Obrigada pela visita e volte sempre.
- Eu vou voltar. – falou fazendo pose, como em O Exterminador do Futuro e eu ri. Na porta ele acenou e saiu.

Isso foi engraçado, foi quase como se eu não fosse eu. Mas foi só um momento. Vamos voltar ao trabalho.

...Continua...

fic by: Mariana Silva ( @truebrazilieber)

Yaaaaaaaaaaaaaaay babes!
Como tão as tres leitoras que sobraram?Eai joaquina,creuza,jordanete,como tão vocês mlr?
dmeinfushd Enfim
Fic da mariana o/\o li gostei e publiquei porque posso,o negocio do concurso só a dani e a Jaii mandaram,então eu vou postar a da Jaii que tá otima e depois quem sabe eu poste a da dani por ser muito capitulos.

Enfim,eu sei que nao vai ter 12 comentarios aqui,porque eu vazei por muito tempo,mas tomara que tenha uns cinco né?
Quando de eu posto o segundo,so far and so close tá linda e sexy lá no anime leiam lá!

Cara,olha o que eu achei,tava mexendo aqui nas minhas coisas e o que eu acho?
O rabisco do primeiro capitulo de boyfriend:
letra deploravel
minha letra melhorou viu gnt?Tá essa decepção ai nao,tá melhor mt melhor,cara isso faz tanto tempo,sabe essa folha feia?Então é porque eu fiz isso na escola e eu pedi a folha pra uma amg,ai quando eu cheguei em casa eu passei pro pc e comecei a escrever e tals e ficou muitos capitulos prontos antes que eu pudesse dizer ai.
Eu adorava o tempo de boyfriend,era muito legal,vocês interagiam mais sla,era bom porque era o começo,o começo sempre é bom,adora ir no tt e ter sempre alguem falando,amor o capitulo tava otimo,meu deus a andy é doida ou eu vou matar o justin como ele faz isso?
Era muito legal,foi nesse tempo que eu virei amiga de muita leitora pelo tt,tipo mariana,dona dessa fic que eu to postando,conheci ela nos comentarios de boyfriend ou foi never let you go se eu nao me engano e tipo a gnt conversava pelos comentarios,os comentarios dela eram uns textos enormes e agr ela é minha melhor amiga virtual,leticia também conheci pelos comentarios e depois começamos a conversar pelo tt sobre a fic ou o blog,jaii virei amiga dela por ela falar comigo no tt.

ENFIM,nada dura pra sempre,vou assistir pll e bates que é melhor,bjaum.

swagmamaciita

09 agosto 2013

Selnho o/

Então a imagine belieber me deu um selinho,eu já tinha ganhado esse selinho,mas como eu adoro responder essas perguntas dos selinhos vou fazer de novo.
Enfim.

Regras:
- Escrever 11 coisas sobre o blog;
- Responder as 11 perguntas que lhe foram feitas;
- Indicar 11 blogs com menos de 200 seguidores;
- Fazer 11 perguntas para os blogs indicados.

11 coisas sobre o blog:
- Por mais que eu vá para o anime sempre vou amar isso daqui,isso sempre será melhor que o anime pra mim.
- Apesar dos poucos comentários,gosto daqui.
- Fico com raiva de vocês,mas logo já to querendo postar aqui pra ler os comentários.
- Não sei fazer layout,mas pretendo aprender.
- A primeira fic que eu me empenhei a fazer foi Boyfriend.
- A melhor fic que eu já fiz foi Don't Wake Me Up.
- Esse não é o primeiro blog que eu criei,o primeiro foi um sobre noticias de cosmopax(um jogo virtual)
- Eu sempre imaginei que quando fosse criar meu  blog ia ter varios comentarios.
- N u n c a leiam someday.
- Quase nunca ganho selinhos.
- Entre anime e aqui,prefiro aqui.

Respondendo as perguntas:

1- Belieber desde quando?
Desde do final de 2009
2- Além de belieber é o que?
Tento ser selenator,mas não sei quase nada da Sel.
3- Música favorita?
Não tenho,é impossivel escolher uma musica favorita,mas OLLG e TSBM são perfeitas,mas mesmo assim tem outras que conseguem ser mais perfeitas e se eu for falar vou escrever todos os cds do justin aqui.
4- O que você gosta de fazer?
Dormi é sempre bom.
5- Qual a melhor fanfic que você já leu?
Tinha uma que eu amava,mas quando eu li de novo,ela não era tao boa assim.
Então a melhor que eu já li que eu simplesmente adorei o final foi SWBL da drika.
6- Você gosta quando o Justin _______________ numa fanfic....
Não é tao fofo,mas é engraço e sarcástico.
7- Uma frase?
Sonhe alto,porque se não pra que sonhar?
8- Um blog?
Não tem mais nenhum,todas foram pro anime.
9- Qual fanfic que você escreve é sua preferida?
Escrevi,que foi don't wake me up,mas que eu to escrevendo agora acho que Forced Marriage,porque ela é bem engraçada.
10- Série de TV favorita?
Bates Motel,Pll,Supernatural,muitas porque eu assisto muita serie.
11- Se não houvesse nascido no Brasil,gostaria de ter nascido em qual país?
Canadá ou Inglaterra.

Blogs que eu indico:
e a fic da jaii que eu esqueci o link.

Minhas perguntas:

1- Qual a melhor fanfic que você já leu?
2-  Seu filme favorito?
3- O que você odeia numa fanfic?
4- O que você gosta em uma fic?
5- Blog ou anime?
6- Qual fic que você escreveu que você acha melhor?
7- Começou a escrever por que?
8- Além de belieber o que você é?
9- Jelenator?
10- Qual serie você gosta?
11- Qual sua idade?


Enfim,vim aqui pra avisar que NINGUEM mandou alguma coisa pro concurso,só a dani e o que ela mandou era uma fic de algums capitulos que eu acho que vou postar,porque né!Enfim,esquece.

04 agosto 2013

Novidade!



Aqui estou eu falando de novo,bleh!Então tô aqui hoje pra avisar uma coisa,assim.
Eu não quero abandonar esse blog,eu demorei muito tempo para conseguir ter leitoras,muito tempo que eu dediquei arrumando ele,não vou deixar ele aqui ao relento.
Entao vamos as novidades:

Eu quero fazer assim,concurso de oneshots!Certo?Vai ser assim,quem tiver uma oneshot(pode ser grande ou não,contanto que tenha apenas um capitulo) para esse e-mail: fcbiebercut@hotmail.com e vai ser assim.

Eu vou postar a partir da qualidade das oneshots,certo?Tipo assim,a primeira a ser postada vai ser a que eu li e nao gostei tanto e sucessivamente,até chegar na ultima na qual vamos fazer assim: a ultima,que será a que eu achei melhor,será postada junto com uma nova oneshot minha e também com uma oneshot da mariana,ok?Va ser bem legal,eu já estava com vontade de fazer isso a muito tempo,então eu aproveitei esse momento e vim avisar,então o que acham?

Só mandar o e-mail para fcbiebercut@hotmail.com,bote seu nome e caso tiver uma capa para a oneshot,mas caso queira que eu faça uma,todo o dispor aqui :) ENVIE ONESHOTS SUAS!Não queremos ninguem vindo me acusar de plagio aqui,serio!
 Então qualquer duvida falem comigo no twitter(@swagmamaciita) to a disposição o dia todo ok?

Bjaum e já podem começar a enviar.
Mas assim terá um prazo,para nao ficar bagunçado a partir de hoje, 04/08 até 12/08 pouco tempo para nao virar bagunça,então beijo até dia 12 quando eu postar a primeira ok?
Tchau